
Conforme a denúncia, firmada pela Promotora de Justiça Cíntia Foster de Almeida, em 6 de outubro de 2012, os três policiais submeteram a vítima a intenso sofrimento, com emprego de violência, por duas horas, como forma de aplicar castigo pessoal.
Na ocasião, a vítima passou a filmar, com seu aparelho de telefone celular, uma diligência em que os policiais, sem motivo aparente, desferiram golpes na cabeça de um motociclista que acabara de ser abordado.
Como perceberam que a diligência estava sendo filmada, algemaram e taparam a boca do rapaz para que ele não pedisse ajuda. Mais adiante, após apagarem as gravações, golpearam sua cabeça contra a viatura da Polícia Militar por diversas vezes. Por fim, desferiram chutes e golpes de tonfa (espécie de cassetete, com ponta do lado) contra a vítima.
Na Delegacia de Polícia, os policiais entraram em pânico quando souberam que a vítima estagiava no Fórum de Caçapava do Sul. Já com o celular restituído, a vítima gravou uma espécie de combinação entre os denunciados, em que eles arrumaram uma justificativa para a apreensão arbitrária da motocicleta que originou todo o caso.
Após todo o episódio, o oficial encarregado do Inquérito Policial Militar omitiu-se de apurar as condutas dos policiais, quando tinha o dever de assim proceder. Por isso, foi denunciado por omissão.
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