Artigo de opinião (José Deni)
Não bastasse o preço do gado extremamente baixo e os elevados custos de produção, além destes fatores que tem repercussão direta na vida dos grandes pecuaristas, de médios e pequenos produtores rurais, somada a recente onda de furtos em propriedades rurais na nossa região, fatos que tem tirado o sono daqueles que por tradição familiar e/ou por questões de sobrevivência, fazem da terra o seu ganha pão de cada dia.
Dias atrás, foram carneados dois cavalos próximos da sede de
uma fazenda nas Guaritas e, nesta madrugada, mais dezessete ovelhas e uma vaca
foram carneados dentro da propriedade e as margens da rodovia RST 625, que faz
a ligação da BR 153 às Minas do Camaquã. Sem falar nos furtos esparsos que os
proprietários, sem ter a quem recorrer, e cujos prejuízos, até já esqueceram de
contabilizar.
E, o que mais preocupa é que, 2024 segundo prognósticos
econômicos nada animadores, prevê uma forte crise e uma recessão econômica
considerável. O que, por definição, e por efeito em cascata, elevará o preços
dos alimentos e o consequente custo de vida, aliado às grandes taxas de
desemprego, o que já é uma realidade e, com tendência a um substancial aumento,
em conformidade com a crise que se avizinha.
Embora, a justificativa de dificuldades econômicas somente
para aqueles que se valem do caminho do menor esforço, da certeza da
impunidade, da leniência da legislação em favor dos delinquentes e criminosos,
encontram alicerces para justificar tais atos que atentam contra a propriedade
e o patrimônio alheio.
Restando-nos apelar para as autoridades competentes para
que, a Patrulha Rural da BM se faça presente na nossa região, com o objetivo de
dissuasão e como forma de inibir estas ações delinquentes e criminosas que
tanto penaliza quem vive do campo e traz os alimentos para a nossa mesa.
Por José Deni Rodrigues Silveira - (Derli)
Foto/Divulgação: Redes Sociais
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