No
período do Grande Expediente desta quinta-feira (10), o líder do Partido
Progressista (PP) na Assembleia Legislativa, Sérgio Turra, homenageou nos
integrantes da força-tarefa de combate aos crimes rurais e ao abigeato. Criada
em agosto de 2016, o grupo está sediado em Bagé e, atualmente, já prendeu 136
suspeitos e desarticulou 17 quadrilhas.
Durante o seu discurso, Turra
lembrou que o abigeato, o furto de sementes, cargas de grãos, agroquímicos,
tratores e máquinas são crimes cometidos por bandidos que agem com desenvoltura
na zona rural, causando grandes prejuízos aos agricultores em todo o Estado.
“Quem saqueia em escala industrial, hoje, são quadrilhas conectadas, com frotas
de veículos e armamentos modernos”, disse.
O
Vereador Mariano Teixeira esteve na Assembleia representando a Câmara de Vereadores
e participou da homenagem.
“Sou defensor
do Produtor Rural e o Presidente da Comissão Especial de Combate ao Abigeato do
Legislativo, com isso, estou acompanhando de perto todas as ações das Forças de
Segurança no Combate ao Abigeato e trabalhando em conjunto nesta área com o
Sindicato Rural e Sindicato dos Trabalhadores Rurais”, disse Mariano.
O
vereador participou de uma reunião reservada no Gabinete da Presidência da
Assembleia, com o Deputado Estadual Sergio Turra e um dos Delegados responsáveis
pela força tarefa, Adriano de Jesus Linhares Rodrigues.
Durante o evento, deputado
ressaltou o prejuízo dos produtores que, entre 2015 e 2016, superaram a marca
de R$ 70 milhões. “Mas os danos ultrapassam a porteira do campo. Com o abate
clandestino e o comércio ilegal de insumos, por óbvio, não recolhem tributos,
não é difícil imaginar o que isso representa em termos de evasão de receita
fiscal. Recursos que seriam vitais para o bom funcionamento do Estado”,
afirmou.
Turra garantiu que com a criação
da Força-tarefa de Combate aos Crimes Rurais e ao Abigeato da Polícia Civil os
números começaram a mudar. Segundo o deputado, com uma equipe formada por
profissionais com experiência em delegacias especializadas como DEFREC e DEIC,
o trabalho dos policiais foi bem-sucedido. “As ocorrências tiveram uma queda de
vinte e sete por cento entre janeiro e julho deste ano, em relação ao mesmo
período do ano passado”, destacou o líder progressista.
Para o parlamentar, em razão da
importância econômica e social do agronegócio, que responde por 46% PIB gaúcho,
o Estado precisa manter o trabalho de combate aos crimes agropecuários. “A
complexidade do problema exige a dedicação, em tempo integral, de uma delegacia
especializada em crimes agropecuários. Por isso, solicitei nesta semana ao
secretário de Segurança Pública, Cezar Schirmer, a criação de uma Delegacia
Especializada em Crimes Agropecuários, que será a garantia de continuidade do
trabalho da força-tarefa”, explicou.
Depois de reforçar a proposta de
criação da delegacia especializada em crimes agropecuários, o deputado encerrou
o Grande Expediente citando nominalmente os nove policiais civis que atuaram na
força-tarefa. “O Estado do Rio Grande do Sul, os produtores rurais, os
consumidores urbanos, todos nós, enfim, somos imensamente gratos ao trabalho
desses homens e mulheres”, finalizou.
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