De acordo com Locatelli, o falsário, passando-se por juiz, entra em contato com empresas, motoristas ou órgãos públicos a fim de obter serviço de transporte para si e para sua escolta, alegando que trabalhará na Comarca por tempo determinado. Nisso, agenda encontros e também solicita a devolução de valores que teria pago a maior, o que poderá resultar em estelionato ou outro crime mais grave, como sequestro.
“Cumpre informar que não há nenhum juiz vindo trabalhar em Caçapava do Sul temporariamente na forma relatada pelo falsário. Além disso, o Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, via de regra, não fornece nem paga serviço de transporte ou de escolta: o deslocamento dos magistrados de primeiro grau nas suas Comarcas ocorre em seus veículos particulares; escoltas, por suas vezes, somente são concedidas em situações excepcionais, com risco de vida comprovado, e são realizadas por orgão específico do Poder Judiciário”, ressalta Locatelli.
A recomendação para eventuais vítimas é procurar a Delegacia de Polícia e registrar ocorrência. De acordo com o Juiz do Fórum de Caçapava do Sul, os órgãos do Poder Judiciário estão apurando os fatos, pois estão ocorrendo, também, em outras comarcas.
Sobre o Juiz do Foro da Comarca de Caçapava do Sul
Diego Carvalho Locatelli, atualmente é Juiz titular da 1ª Vara Judicial, dos Juizados Especiais Cíveis (Comum e da Fazenda Pública), da Vara de Execuções Criminais e da Direção do Foro da Comarca de Caçapava do Sul.
Também ocupa o cargo de juiz substituto da 2ª Vara Judicial e do Juizado da Infância e Juventude da Comarca de Caçapava do Sul, além de ser o Juiz Eleitoral da 9ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS).
Responde ainda como Juiz Plantonista da Região das Comarcas de Caçapava do Sul, Lavras do Sul e São Sepé.
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