Câmara de Vereadores aprovou contratação emergencial de monitores para o Abrigo. Prefeitura alega que ainda não chamou profissionais por questões de caixa.
Em junho de 2015 foi inaugurado na rua João Faria de Oliveira Lima, no bairro Floresta, o imóvel destinado ao Abrigo Bem Me Quer. O local passou a receber crianças e adolescentes em vulnerabilidade, sob responsabilidade do município.
Na época eram cinco crianças atendidas. Hoje, o Abrigo acolhe 15 crianças e adolescentes, com idades entre 8 meses e 17 anos. Tem 11 funcionários, sendo três auxiliares de limpeza, três monitores, dois cargos de confiança, uma assistente social e uma coordenadora. Deste quadro, existe um déficit de monitores para auxiliar no atendimento.
Para resolver o problema, a Câmara de Vereadores aprovou há cerca de um mês e meio, a contratação emergencial de dois monitores pra trabalhar no Abrigo durante um ano. Após a aprovação da Câmara, a Prefeitura fez processo seletivo para contratar os profissionais.
Conforme a secretária de Assistência Social, Maria Tereza Macedo, os monitores serão chamados e justifica a demora: “Não chamamos estes profissionais ainda porque a folha do município está muito alta”.
Atendimento
Quanto ao atendimento, a secretária salienta que jamais faltou: “Embora não sejam concursadas, as pessoas que trabalham no Abrigo atendem bem as crianças. São afetivas, responsáveis, tem vocação e comprometimento com o que fazem”. Na época eram cinco crianças atendidas. Hoje, o Abrigo acolhe 15 crianças e adolescentes, com idades entre 8 meses e 17 anos. Tem 11 funcionários, sendo três auxiliares de limpeza, três monitores, dois cargos de confiança, uma assistente social e uma coordenadora. Deste quadro, existe um déficit de monitores para auxiliar no atendimento.
Para resolver o problema, a Câmara de Vereadores aprovou há cerca de um mês e meio, a contratação emergencial de dois monitores pra trabalhar no Abrigo durante um ano. Após a aprovação da Câmara, a Prefeitura fez processo seletivo para contratar os profissionais.
Conforme a secretária de Assistência Social, Maria Tereza Macedo, os monitores serão chamados e justifica a demora: “Não chamamos estes profissionais ainda porque a folha do município está muito alta”.
Atendimento
“Há pouco fiz um curso de acolhimento institucional. Fizemos de tudo para que as crianças tenham uma vida mais próxima do normal. O nosso objetivo é fazer deste local um lar, com ambiente em família e que ofereça qualidade de vida”, disse Ana Paula Freitas, assistente social que trabalha no Abrigo.
De acordo com a coordenadora do Abrigo, Andréa Brito Rodrigues, as condições estruturais estão melhores, desde a inauguração: “Foram feitos diversos reparos e compra de mobiliário”.
Fiscalização do Ministério Público
O Ministério Público fiscaliza o trabalho que é realizado no Abrigo Bem Me Quer com inspeções trimestrais. Também faz visitas ao local uma vez por mês.
O promotor Diogo Taborda esclarece que a análise do MP é verificar se os direitos das crianças e adolescentes estão sendo preservados. Quanto às questões relacionadas à organização administrativa, como a quantidade de monitores, fica a cargo do Poder Público.
“Só cabe ao Ministério Público intervir, se for verificado prejuízo aos direitos das crianças e adolescentes”, salienta Taborda.
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