A estiagem vai se agravar no Rio Grande do Sul neste fim de ano e a quebra da safra de milho, que ocorre pelo terceiro ano seguido, tende a piorar com aumento das perdas em diversas regiões e a possibilidade de perdas quase totais em algumas localidades, especialmente do Noroeste do estado.
A estiagem e as perdas pelo terceiro ano consecutivo
ocorrem pela persistência do fenômeno La Niña que ingressa no seu terceiro ano.
Aliás, não é uma surpresa, afinal a MetSul advertia em boletins ainda em agosto
para o alto risco de chuva irregular e déficit hídrico no fim do ano com grave
ameaça ao milho.
Grande parte do Rio Grande do Sul teve uma primeira metade de dezembro com
chuva abaixo da média, exceção de áreas entre os vales e o Nordeste gaúcho que
registraram precipitações mais abundantes e até isoladamente expressivas. A
falta de chuva nas últimas semanas foi maior nas Metades Oeste e Sul com o
agravante que o Oeste foi a região que mais sofreu com a forte onda de calor da
primeira quinzena de dezembro que trouxe temperatura acima de 40ºC em alguns
locais.
O plantio da soja também é um dos mais atingidos. O prejuízo será conhecido no
decorrer do mês de janeiro, ou até antes. Este pesadelo não tem fim e os
produtores rurais estão a cada ano mais apreensivos.
Em Caçapava do Sul não é diferente, a estiagem está
castigando os agricultores e pecuárias em todas as regiões do município. A
perspectiva ruim até o final de ano é desesperador. Vamos torcer que 2023 seja
de virada no tempo, porque a economia gaúcha e local dependem do agronegócio.
Não está fácil pra ninguém!
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