domingo, 29 de janeiro de 2023

Qual é o cenário para vencermos até 2030 nas pequenas cidades

 


A humanidade sentiu os impactos da pandemia nos últimos dois anos, que expôs a desigualdade social a níveis que há tempos não víamos. A pobreza global aumentou pela primeira vez desde 1998, fazendo com que mais de 71 milhões de pessoas voltem à pobreza extrema. No mercado de trabalho, 1,6 bilhão de pessoas (praticamente metade da força de trabalho global) foram empurradas para a informalidade ou tiveram reduções de salários e grande parte disso se deve à desaceleração das cidades, ou a estagnação dos municípios menores.

Em outubro de 2020, a ONU quantificava que 95% dos casos de Covid-19 estavam nas cidades e isso demonstrava a urgência de trabalhar o urbanismo sustentável, tornando as cidades e os assentamentos humanos (vilas) mais inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. A atenção do mundo deve estar voltada à necessidade urgente de priorizar o planejamento urbano sustentável e o desenvolvimento de nossas cidades.

Estamos na década da ação

A ONU classifica esta década (2021-2030) como o período de ação necessário para estabelecermos cidades e vilas sustentáveis para um futuro mais igualitário, inclusivo e sustentável. Para isso, ela sugere algumas ações concretas, como:

- Garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, além de dar acesso aos serviços básicos para toda a população e urbanizar as favelas;

- Proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos;

- Reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando especial atenção à qualidade do ar, gestão de resíduos municipais e outros;

- Proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes, particularmente para as mulheres e crianças, pessoas idosas e com deficiência.

Caçapava do Sul

A nossa cidade precisa definitivamente entrar em um projeto de modernização  e de infraestrutura. Não podemos admitir que em pleno 2023, mais de 60% das ruas da cidade sejam de terra. Além disso, a saúde precisa passar por uma grande transformação e os espaços públicos necessitam ser refeitos, ou seja, começar do zero.

Nos últimos anos evoluímos muito pouco. Mas essa retomada de crescimento e de melhorias depende muito da própria população e das lideranças do município. O ano de 2030 está logo ali.

 

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