terça-feira, 24 de maio de 2016

Giro pelas escolas municipais – Instituto Municipal de Educação

Em 2014 a Prefeitura de Caçapava do Sul realizou um importante investimento em educação. Comprou um prédio na rua General Osório e destinou para a educação infantil e ensino fundamental. Era criado o Instituto Municipal de Educação Professora Augusta Maria de Lima Marques. É esta instituição que você irá conhecer hoje na série de reportagens Giro pelas escolas municipais. 
Professora do município há 15 anos, Janice Marques Alves foi escolhida para ser diretora do Instituto. Assumiu o cargo em 2015 com um quadro com 174 alunos de 1º ao 3º ano. Neste ano, o número subiu para 384 alunos e a escola cresceu mais um ciclo, o 6º ano, do ensino fundamental.
“Começamos do zero e fizemos uma montagem da escola. Adquirimos aos poucos cadeiras, classes e outros móveis. Adequamos banheiros e o terceiro piso e estamos em processo final de legalização do Instituto. Falta apenas alguns tramites legais”, conta a diretora. 
Hoje, além do Instituto Municipal de Educação o prédio também abriga a Escola Municipal de Educação Infantil Pedacinho de Gente. Ao todo são cerca de 720 alunos matriculados.
“Nossa estrutura, embora pareça grande, já começa a ficar pequena. Estamos ocupando todas as salas de aula. Temos 33 professores e 22 turmas, com média de 25 alunos por cada turma. Outro dado importante envolve o transporte escolar. Temos 21 linhas e todos os dias são transportados cerca de 150 alunos”, afirma Janice.
O Instituto oferece aos alunos o ensino regular e o projeto chamado Contra Turno Legal, que é realizado nas terças-feiras e quintas-feiras. Na terça são ofertadas aulas de espanhol, inglês, meio ambiente e recreação. Nas quintas, os alunos tem aula de violão. A escola planeja ainda contratar uma professora para continuar as aulas de balé.
Todos os estudantes matriculados recebem uniformes escolares. Para a diretora é uma importante ação de inclusão social. “Com o uniforme, eles perdem a desigualdade. Os pais aprovam a iniciativa e pedem para que continue. Quando deixa de servir, eles solicitam de novo”, explica.
O corpo docente é estimulado para dar aulas. A diretora conta que a valorização que tem sido dada contribui para este quadro. “Tem sido dada uma nova visão de valorização muito importante. Estamos com o piso praticamente integralizado enquanto que no estado a situação é bem diferente. Isso estimula o professor, que passa a ter mais vontade de trabalhar. Quer queira, ou não, o lado financeiro te faz trabalhar com vontade”.
Para o próximo, algumas metas foram estipuladas pela direção da escola: integralização do ensino fundamental até o 9º ano, construção do muro no entorno do Instituto e reforma do prédio da esquina com a rua Júlio de Castilhos, para aumentar o número de salas de aula. 
“Esse ano passamos a receber a verba de autonomia financeira. Também contamos com as famílias dos alunos, que faz a diferença. Vamos seguir em frente”.

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