Paredes pintadas, portas coloridas, telhado novo, rede elétrica em dia e um espaço amplo caracterizam a nova Unidade de Acolhimento Institucional Bem Me Quer, localizada no bairro Floresta. A casa ganhou uma reforma geral para acolher crianças que tiveram seus direitos violados.
De acordo com a Secretaria de Assistência Social, a mudança para o novo lar ocorrerá na próxima semana. “Os móveis utilizados no abrigo estão sendo recuperados por um voluntário e também recebemos doações de vestuário e mobílias de outra voluntária”, disse Rosa Coradini Vivian.
A nova unidade conta com sala de atendimento psicológico, cozinha com área de serviço, banheiro para funcionários, refeitório, brinquedoteca, banheiros masculino, feminino e com acessibilidade para cadeirantes, e dormitórios para meninas e meninos, além de um quarto para adolescentes.
Na parte externa, estão sendo feitos reparos nas grades e no portão. Para aumentar a segurança, a Secretaria de Assistência Social afirma que irá contratar serviço de vigilância, com câmeras de monitoramento, e manter o trabalho de um monitor.
Atualmente a Bem Me Quer acolhe cinco crianças. Na nova unidade poderá receber até 12 menores com idade de zero a 17 anos e 11 meses, que precisam ser afastados de suas famílias por problemas que prejudicam o crescimento da criança e o convívio familiar. Entre os mais graves estão a violência e o abuso sexual.
“É um lar que eles vão ter. Depois que acontecer a mudança, nossa equipe vai poder dormir aliviada, porque o chalé onde os menores estão não tem condições, tanto de espaço físico quanto estrutural”, disse Rosa Coradini Vivian.
O atendimento para as crianças e adolescentes na unidade será mantido com uma psicóloga e com uma equipe formada por sete monitores sociais concursados e duas pessoas responsáveis pelos serviços gerais. Além disso, a Secretaria de Assistência Social criou um protocolo para os atendimentos de saúde, que torna o ESF III, do bairro Floresta, referência para os menores e o Pronto Atendimento para os casos de urgência.
“Após a mudança para a nova unidade, a ideia é tornar o local mais acolhedor, com pracinha e também uma horta no pátio. Já enviamos o projeto para a Celulose Riograndense, solicitando apoio com ferramentas, sementes e adubos”, relata a secretária.
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