Lula e o cavalo do comissário que inventaram ele e o PT para as eleições deste ano, a ex-ministra Dilma Roussef, tampouco o candidato a governador do RS, Tarso Genro, sequer dedicaram um só milésimo dos seus discursos para se referir ao mar de lama que engolfa o atual governo da República.
. Não se trata apenas do Mensalão ou do Erinegate, mas a sucessão de escândalos de propinas, nepotismo, formação de quadrilha, advocacia administrativa e patrimonialismo desbragado, que tem como epicentro a Casa Civil, portanto a repartição que fica ao lado do próprio gabinete presidencial.
. O expurgo de Renice Guerra, agora transformada no bode expiatório de todos os males que se alimentaram nos desvãos da Casa Civil e dentro do governo do PT, não elimina todos os problemas. É o que mostra nova reportagem da revista Veja desta semana, que o editor acabou de ler.Veja trata de outra história de grossa corrupção, que foi o pedido de R$ 5 milhões para resolver problemas financeiros da campanha da própria Dilma Roussef.
. Vocês precisam ler. Não se trata de Marco Antonkio de Oliveira, ex-diretor dos Correios, tio de Vinicius castro, sócio de Israel Guerra (leia nota circunstanciada mais abaixo). Marco Antonio foi diretor da Infraero. Ele diz com todas as letras que a Casa Civil é um antro de ladrões.
. O caso, agora, é de Rubnei Quicoli, o empresário que denunciou o filho de Israel por cobrar-lhe 5% para conseguir dinheiro no BNDES.
LEIA o texto de Veja deste domingo:
- Na semana passada, em entrevista à VEJA, Quícoli voltou a acusar Erenice, seu filho Israel e Marco Antonio de exigirem 5 milhões de reais para a campanha presidencial de Dilma Rousseff e de Hélio Costa, candidato do PMDB ao governo de Minas Gerais. Na semana passa¬da, VEJA investigou as circunstâncias dessas tratativas - e descobriu que elas não se restringiram a um simples, isolado e despretensioso pedido de doação para campanha.Em entrevistas gravadas com os principais personagens desse episódio, a reportagem confirmou que houve reuniões sigilosas entre as partes envolvidas, viagens internacionais para tratar dos acertos e até mesmo trocas de e-mails com detalhes financeiros da negociata. Ou seja: foram cumpridas todas as etapas comuns a esse tipo de negociata. O caso começou em outubro do ano passado, quando o lobista Rubnei Quícoli se aproximou da turma de Erenice Guerra, em busca do “apoio político” para assegurar a liberação de um empréstimo no BNDES. Marco Antônio confirmou a aproximação. Após as primeiras conversas, conta Quícoli, surgiu a fatura. As duas famílias exigiam o pagamento de 40000 mensais, uma taxa de sucesso e, de quebra, o tal bônus antecipado de 5 milhões de reais: “O Marco Antônio disse que tinha de entregar o dinheiro na mão da Erenice, pois ela precisava pagar umas contas da Dilma e também pretendia ajudar o Hélio Costa”. Quícoli afirma que Marco Antônio não especificou que tipo de “contas” Dilma precisaria quitar.
. O empresário apresentou evidências e provas na Polícia Federal. A revista publica cópia cdo e-mail em que lhe foi passada uma conta no exterior, em Hong Kong, onde deveriam ser depoistados os R$ 5 milhões. O dono da conta é Roberto Ribeiro, genro de Marco Antonio. É outra conta no exterior usada pelos malfeitores que se alojaram dentro do governo e do PT para se apossar dos recursos públicos e interferir no resultado eleitoral. O empresário denuncia que este dinheiro iria para a campanha de Dilma. É o velho esquema do Mensalão que se repete. Vale a pena recordar a dinheirama que Duda Mendonça, o marqueteiro de Lula, recebeu do PT nos EUA e nos Paraísos Fiscais do Caribe.
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