sexta-feira, 20 de julho de 2012

Crime afirma que foi espancado por empresa privada e integrantes da BM


Reportagem: Jornal da Campanha
Foto: Cleber Ismério
Segundo o Jornal da Campanha, na noite de domingo, 15, foi notícia em toda a cidade que Valmir Marques Stell, 21, mais conhecido como ‘Crime’ foi encontrado segundo relato de moradores de um prédio na avenida 15 de Novembro, no centro de Caçapava do Sul, caído no pátio interno. No mesmo momento chegou uma equipe da empresa de segurança particular Tema ao local, por volta das 22h30min.

Foi acionada a BM que chegou com a guarnição comandada pelo sargento David e os soldados Scherer, Anunciação e Pessoa. “Quando chegamos ao local o ‘Crime’ estava caído no chão e dois homens da equipe da Tema estavam ao lado dele,” destacou David.

A versão inicial dava conta que Valmir havia caído de uma altura de 15 metros. O socorro foi prestado pela SAMU. Acionada tanto pela BM quanto pela equipe da TEMA. Em entrevista Valmir questionou a informação: “eu realmente tinha escalado o prédio e quando já estava descendo, como homem aranha (esboça um sorriso) senti uma paulada na cabeça. Depois que caí tomei muita paulada só vi que tinha gente da TEMA e da Brigada Militar me batendo”. Ele alega que escalou para entrar no apartamento de uma amiga. Ela não pode atender a reportagem.

Ronei Gamboa, empresário responsável pelo Grupo TEMA defende a instituição e chama Valmir de mentiroso: “é absurdo o que ele está falando. Nós prestamos o socorro depois que encontramos ele no chão. E podem perguntar às enfermeiras. Eu fiquei com ele até o médico liberar e ter certeza que não corria risco de morte. Ele está mentindo e não poderia estar fazendo isso comigo. Ajudamos no resgate e até cobertor sobre ele eu coloquei”.

Os profissionais da Tema relataram à BM, que o rapaz, ao tentar fugir teria se desequilibrado e agarrado o cabo de uma antena parabólica, vindo a cair de uma altura de cerca de 15 metros.

Valmir se recupera em casa das fraturas nos dois braços, perna direita, torção no tornozelo esquerdo e de um corte na cabeça. A família promete tomar medidas legais cabíveis contra as agressões.

Por Cleber Ismério

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