Silvia Helena Machado de Oliveira.
Estamos chegando perto das eleições municipais. Em todas as cidades já se agitam os candidatos a este ou aquele cargo.
Infelizmente o que vemos são os mesmo velhos costumes que vêm à tona neste momento.
Pessoas que fazem campanhas ou escolhem em quem votar baseando-se exclusivamente em interesses pessoais e imediatos.
Sem se darem conta de que o mandato é por quatro anos, e aquilo que me favorece pessoalmente hoje, pode ser a desgraça da população inteira amanhã.
Ainda votamos contra o fulano ou o cicrano, contra essa ou aquela corrente de pensamento (apesar que, hoje em dia, as correntes estão todas entrelaçadas). E não a favor de ideias e pessoas que possam realizar a mudança que tanto queremos e precisamos, para melhorar, nosso município.
Surgem também ai os resquícios do voto “a cabresto”, de quando os empregados votavam em quem o patrão mandava, sem chances para a sua própria opinião.
E vemos então, pessoas tentando convencer as outras a votarem neste ou naquele, por puro interesse pessoal, ou apenas por questão de aposta, como se fosse um jogo qualquer.
Triste vermos essa mentalidade retrógrada em tantas pessoas que consideramos “de bem”. Parece que em época de eleições elas se transformam e deixam seus instintos mais baixos virem a tona e comandarem o espetáculo.
Até quando, nós seres humanos, vamos tolerar esses comportamentos??
Será que ainda não temos discernimento e compreensão para sabermos, por nós mesmos, e escolhermos o melhor??
Tanto avanços na área científica e tecnológica, e a parte moral, quando vamos desenvolver por completo??
São perguntas que não querem calar e que devem fazer parte de nossas meditações diárias.
Compromisso com o bem, com o melhor, a curto, médio e longo prazo, estes devem ser os nossos parâmetros ao nos decidirmos a quem vamos dar um voto de confiança.
Silvia Helena Machado de Oliveira.
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