quarta-feira, 12 de junho de 2013

Operação Teseu da Polícia Civil em Caçapava

Fonte: Marcelo Marques/farrapo.rs
Foto: PC/divulgação

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira, dia 11, a Operação Teseu. Participaram da ação 480 policiais em 120 viaturas cumprindo 65 mandados de busca e apreensão em 23 municípios do Estado.

Segundo a polícia, o cumprimento dos mandados ocorreu em locais como Detran, Centros de Formação de Condutores - CFCs e Centros de Registro de Veículos Automotores - CRVAs.

Em Caçapava do Sul, o Centro de Formação de Condutos – CFC Maciel foi um dos alvos da Operação Teseu.

De acordo com o diretor de ensino do CFC Maciel, Agnaldo Ribeiro, os policiais buscavam informações sobre dois candidatos que fizeram exames em Caçapava.

– A operação para nós foi uma surpresa. Os documentos que os polícias solicitaram foram entregues. Cabe esclarecer que o CFC está funcionando normalmente, pois agimos dentro da lei – afirmou Ribeiro.

A ação da Polícia Civil visa desarticular quadrilha envolvida na venda, falsificação e fraude de carteiras nacionais de habilitação, praticando crimes contra a administração pública, fé pública além da formação de quadrilha.

Também foram cumpridos mandados em Porto Alegre, Pelotas, Caxias do Sul, Santo Antônio da Patrulha, Osório, Estrela, Torres, Canoas, Três Coroas, Portão, Parobé, Sapucaia do Sul, São Lourenço do Sul, Gravataí, Mostardas, Garibaldi, São Leopoldo, Capão da Canoa, Novo Hamburgo, Viamão, Camaquã, Sapiranga.

OPERAÇÃO TESEU
A operação coordenada pelos delegados Joerberth Pinto Nunes e Daniel Mendelski, da Delegacia Fazendária, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e Emerson Wendt, do Gabinete de Inteligência e Assuntos Estratégicos (GIE) teve investigação de um ano e sete meses a partir de um expediente realizado em conjunto com o Detran, tendo sido coletado vasto conteúdo probatório neste período.

A sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), no centro de Porto Alegre, também foi alvo da ação policial, que buscou no local elementos sobre o suposto esquema criminoso, no qual candidatos pagariam para serem aprovados nos exames teóricos e práticos para obter a carteira de motorista.

De acordo com o delegado Joerberth Pinto Nunes, os alunos pagavam entre R$ 2 mil e R$ 3 mil de propina para obter o direito de dirigir. Pelo menos dois servidores da Divisão de Exames do Detran são suspeitos de envolvimento no suposto esquema de corrupção na emissão de carteiras de motorista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário