Fonte: Marcelo Marques/farrapo.rs
Foto: PC/divulgação
A Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira, dia 11, a Operação
Teseu. Participaram da ação 480 policiais em 120 viaturas cumprindo 65
mandados de busca e apreensão em 23 municípios do Estado.
Segundo
a polícia, o cumprimento dos mandados ocorreu em locais como Detran,
Centros de Formação de Condutores - CFCs e Centros de Registro de
Veículos Automotores - CRVAs.
Em Caçapava do Sul, o Centro de Formação de Condutos – CFC Maciel foi um dos alvos da Operação Teseu.
De
acordo com o diretor de ensino do CFC Maciel, Agnaldo Ribeiro, os
policiais buscavam informações sobre dois candidatos que fizeram exames
em Caçapava.
– A operação para nós foi uma surpresa. Os
documentos que os polícias solicitaram foram entregues. Cabe esclarecer
que o CFC está funcionando normalmente, pois agimos dentro da lei –
afirmou Ribeiro.
A ação da Polícia Civil visa desarticular
quadrilha envolvida na venda, falsificação e fraude de carteiras
nacionais de habilitação, praticando crimes contra a administração
pública, fé pública além da formação de quadrilha.
Também foram
cumpridos mandados em Porto Alegre, Pelotas, Caxias do Sul, Santo
Antônio da Patrulha, Osório, Estrela, Torres, Canoas, Três Coroas,
Portão, Parobé, Sapucaia do Sul, São Lourenço do Sul, Gravataí,
Mostardas, Garibaldi, São Leopoldo, Capão da Canoa, Novo Hamburgo,
Viamão, Camaquã, Sapiranga.
OPERAÇÃO TESEU
A
operação coordenada pelos delegados Joerberth Pinto Nunes e Daniel
Mendelski, da Delegacia Fazendária, do Departamento Estadual de
Investigações Criminais (Deic) e Emerson Wendt, do Gabinete de
Inteligência e Assuntos Estratégicos (GIE) teve investigação de um ano e
sete meses a partir de um expediente realizado em conjunto com o
Detran, tendo sido coletado vasto conteúdo probatório neste período.
A
sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), no centro de Porto
Alegre, também foi alvo da ação policial, que buscou no local elementos
sobre o suposto esquema criminoso, no qual candidatos pagariam para
serem aprovados nos exames teóricos e práticos para obter a carteira de
motorista.
De acordo com o delegado Joerberth Pinto Nunes, os
alunos pagavam entre R$ 2 mil e R$ 3 mil de propina para obter o direito
de dirigir. Pelo menos dois servidores da Divisão de Exames do Detran
são suspeitos de envolvimento no suposto esquema de corrupção na emissão
de carteiras de motorista.
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