sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Polícia Civil prende homens suspeitos de furto de gado no interior

A Polícia Civil prendeu em flagrante na noite de quinta-feira, 13, dois homens, de 40 anos e 35 anos, suspeitos da prática de crime de furto de 13 cabeças de gado. O crime foi no Passo dos Enforcados/Seival. 

Através de investigações policiais, a equipe conseguiu interceptar um caminhão, onde foram localizadas as reses, com marca de um produtor rural e sem os brincos de identificação. Os suspeitos possuem antecedentes policiais por delitos envolvendo prática de abigeato. A vítima reconheceu na Delegacia de Polícia os animais furtados, os quais serão posteriormente restituídos, após os trâmites legais junto à inspetoria veterinária de Caçapava.

Nota do Poder Judiciário
O Juiz Diego Carvalho Locatelli, da 2ª Vara Judicial de Caçapava do Sul, homologou e converteu em flagrante a prisão preventiva dos indivíduos, pela prática de possível crime de abigeato ocorrido neste Município. Os fatos ocorreram na madrugada e na manhã de 14 de setembro, na localidade de Passo dos Enforcados/Seival.

Na decisão do Magistrado constou o seguinte:
"A ordem pública é posta em risco considerando a gravidade em concreto do delito, notadamente o número de cabeças de gado, o que constitui expressivo prejuízo à vítima, bem como as circunstâncias em que o delito fora cometido, dado o concurso de pessoas e a prática em período noturno e em local ermo, além da quebra de confiança pelo conduzido, que labora para a vítima.
Ademais, esse tipo de delito exige atuação mais enérgica pelo Poder Judiciário, considerando todas as suas consequências para a economia local, assim como para consumidores, porquanto é cediço que a carne animal
clandestina é comumente comercializada sem observância das normas sanitárias.
Em relação ao conduzido, acrescenta-se ao quadro que fora condenado à pena de reclusão, em processo sem trânsito em julgado; há recebimento de denúncia em processo em trâmite, no qual apura-se a venda de carne bovina de origem desconhecida e sem condições sanitárias. O conduzido não é, portanto, calouro no mundo da ilicitude, revelando periculosidade social, bem como indícios de que praticava abigeato em outras ocasiões."

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