segunda-feira, 4 de abril de 2011
Câmara tranca a pauta até que Prefeitura faça nova proposta ao Hospital
No dia 31 de março, o Prefeito Zauri Tiaraju de Castro, enviou ao Hospital de Caridade Dr. Victor Lang, um oficio comunicando que a Administração não teria como aceitar a proposta do HC, pelos valores elevados e também por comprometimentos com a folha de pagamento do município e o compromisso com os fornecedores da Prefeitura.
Este fato não foi bem aceito na Câmara de Vereadores, porque o Prefeito não fez uma contraprosta no mesmo oficio, ou seja, os vereadores informaram que se a Prefeitura não pode dar o que o HC pede, faça uma nova proposta com valores mais baixos, para poder chegar a um acordo definitivo.
Desta forma, com a resposta negativa da Administração, o vereadores decidiram na última sessão da Câmara, nesta segunda-feira, dia 04, em trancar a pauta do Legislativo até que a Prefeitura faça a nova proposta para o Hospital. Este tema foi debatido e votado em plenário, onde foi aprovado por sete votos a favor e um contra.
A Presidente da Câmara, Vereadora Rosilda Freitas, explicou durante a sessão, que os projetos que já estão no Legislativo e serão votados normalmente e os projetos que envolvem recursos vinculados, ou seja, da União e do Estado, terão tramitação normal
A Presidência do Legislativo está enviando nesta terça-feira, um oficio ao Prefeito comunicando a Administração da decisão do plenário, que é trancar a pauta até que a Prefeitura envie uma nova proposta ao HC para tentar resolver o mais rápido possível os problemas na saúde.
Esta crise na saúde local começou em outubro de 2010, quando o HC ficou sem um médico anestesista, sem rádio x pelo SUS e também problemas com os médicos plantonistas. Todas essas demandas eram subsidiadas pela Prefeitura através de um convênio no valor de R$ 47 mil. Mas em fevereiro deste ano a Prefeitura rompeu o contrato com o Hospital e na última semana decretou situação de calamidade pública na saúde.
O Hospital fez após acerto na audiência pública organizada pela Câmara, uma proposta ao município para retornar com o contrato, onde solicitou um recurso de R$ 100 mil por mês, para resolver de imediato os problemas, como a contratação de um anestesista, do raio x e também dos médicos plantonistas. Mas a Prefeitura não aceitou a proposta e até o momento não tentou negociar estes valores.
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