Fonte: Agência de Notícias da AL - RS
Durante a Sessão Plenária desta quinta-feira(22), o deputado Pedro Westphalen (PP) utilizou a tribuna para parabenizar o município de Caçapava do Sul pelas melhorias alcançadas na área da saúde. O parlamentar falou de sua alegria em receber, na tarde de ontem, através da 8ª coordenadoria estadual de saúde, a notícia de que Caçapava do Sul reduziu para zero sua taxa de mortalidade infantil.
Para Westphalen, a extraordinária recuperação da saúde do município se deve à eficiente gestão do prefeito Otomar Vivian, que assumiu a prefeitura em condições muito difíceis e em pouco mais de um ano já alcançou tão importante resultado. “Este é um índice extraordinário e isso não é por acaso, é a consequência de um foco, de uma atenção especial a uma das áreas mais importantes e mais reclamadas pela população no país inteiro.”
O deputado fez questão de saudar a secretária municipal de saúde Rosane Abdalla, e em nome dela parabenizou todos os membros de sua equipe e da administração do município pelo trabalho extraordinário e eficaz que vem sendo desenvolvido em benefício da população. “Lá em Caçapava 97% das pessoas que vão consultar nos postos de saúde encontram unidades estruturadas, com psicólogos, dentistas, médicos, e voltam para casa bem atendidas e medicadas, reduzindo a necessidade de internação”.
Em seguida, Westphalen lembrou que em Caçapava do Sul há um hospital de médio porte, e que no município também se instaurou um certo pânico com a portaria decretada pelo governo do estado para o fechamento dos pequenos hospitais. “São aquelas medidas burocráticas tomadas de maneira geral, sem nenhuma avaliação de situações individuais. Conheço várias cidades do RS que tem toda a condição de manter seu hospital aberto, funcionando com qualidade, atendendo bem não só na área clínica, mas nas pequenas cirurgias e partos com segurança e eficiência”.
Para o deputado, o problema se alia ao processo estadual de regionalização do atendimento, que ainda enfrenta dificuldades estruturais. “Esta regionalização tem que acontecer e deverá acontecer, mas nos hospitais ditos regionais ainda não há a estrutura necessária e o número de leitos para absorver os pacientes que resultarão do fechamento dos pequenos hospitais, até porque eles não conseguem absorver nem mesmo a sua própria demanda. Este é um assunto que deve ser revisto, e nós teremos uma audiência pública na próxima semana para debater esse tema com profundidade”.
Por fim, outro tema lembrado pelo progressista foi a necessidade de revisão da lei 9.716 de 1992, que versa sobre a reforma psiquiátrica no RS. “E temos proposto essa discussão porque essa lei previa revisão em cinco anos, o que nunca aconteceu. Há a necessidade de fazê-lo, porque a lei federal, de 2001 já vem com mais avanços. Além do mais, em 92 nós não tínhamos as patologias que temos hoje, como a epidemia do crack. É outro tema que temos que discutir e avançar para tornar essa reforma um benefício para a nossa comunidade”.
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