Um público com cerca de 250 pessoas participou de audiência pública da Votorantim Metais, na cidade de Pinheiro Machado, nesta quinta-feira (24/11). Foram mais de 50 inscrições de cidadãos e entidades representativas, que se manifestaram a respeito do empreendimento. A atividade teve uma duração de cinco horas. Foi a quinta audiência pública de apresentação do projeto Caçapava do Sul, que prevê lavra de zinco, cobre e chumbo, no distrito de Minas do Camaquã, em Caçapava do Sul e está em fase de licenciamento ambiental.
Participaram produtores locais, professores e estudantes de universidades. A atividade foi coordenada pelo chefe do departamento de Controle da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler (Fepam), Renato das Chagas, e contou com a presença do representante do Ministério Público, Ricardo Schinestskiy Rodrigues, entre outros.
Em sua explanação na abertura dos trabalhos, o gerente geral de Exploração Mineral da Votorantim Metais, Lúcio Molinari, destacou a importância da mineração na vida das pessoas. “Os metais são utilizados em tratamento de doenças graves, em aparelhos de raio-x, nos nossos celulares, nos equipamentos eletrônicos, baterias de veículos, entre outros. A sociedade necessita dos metais, que fazem parte do nosso dia a dia”, reforçou.
Após as apresentações do projeto Caçapava do Sul, do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima), a Fepam abriu espaço para os questionamentos.
O projeto está em fase de Licenciamento Prévio (LP). A audiência visa à explanação do projeto e de possíveis dúvidas e de posicionamentos da população. Os volumes do EIA-Rima estão disponíveis para download no site do projeto (http://projetocacapavadosul.com.br/).
As três audiências realizadas nesta semana em Santana da Boa Vista (22/11), Bagé (23/11) e Pinheiro Machado (24/11) contaram com a participação de mais de 1.500 pessoas. Em julho, foram quase 1.600 participantes nas audiências realizadas em Minas do Camaquã e em Caçapava do Sul.
Diferenciais do projeto
· Não utiliza barragens para rejeitos ou água.
· Sem qualquer tipo de descarte no rio Camaquã.
· Toda a água utilizada será tratada e reaproveitada.
· Ênfase na contratação de mão de obra local.
· Geração de cerca de 1.500 empregos no pico da obra de instalação.
· Geração de 450 postos fixos de trabalho para a operação.
· Investimento inicial de R$ 371 milhões, chegando a R$ 451 milhões.
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