Estava marcada para esta sexta-feira, dia 12, a última sessão da Comissão Parlamentar Processante (CPP), formada pela Câmara de Caçapava do Sul para processar por infrações político-administrivo, o Prefeito Zauri Tairaju de Castro (PT), sobre a contratação de uma cooperativa de trabalho para consertar pontes e passarelas no interior, a compra de pneus, a reforma de uma escola municipal, o uso de cheques da Prefeitura para pagar contas particulares e o não cumprimento de um mandado de segurança expedido pela justiça. O parecer seria apresentado pela relatora do processo, vereadora Rosane Abdala.
Mas na quinta-feira, dia 11, o procurador do Prefeito, advogado Èdson Kossman, entrou na justiça solicitando a suspensão da Comissão por 10 itens que a defesa considerou irregulares na CPP. Desta forma, na sexta-feira, o Juiz da comarca de Caçapava do Sul, Jaime Freitas, considerou que dos 10 itens mencionados pela defesa, dois foram passivos de suspensão da Comissão, dando o prazo de 10 dias para a Câmara se manifestar como forma de justificativa, ou seja, apresentar a defesa.
Os dois itens mencionados pelo magistrado diz respeito a não realização de um depoimento, que seria testemunha de defesa do Prefeito, do Deputado Federal Marco Maia e outro diz respeito a Presidente da CPP, vereadora Rosilda Freitas, que segundo a defesa não poderia participar como Presidente da Processante porque foi relatora da CPI realizada pela Câmara há cerca de três meses.
Com isso, por esses dois pontos o Juiz decidiu suspender a votação desta sexta-feira da Comissão e abriu prazo de 10 dias para o Legislativo fazer as suas considerações.
O Advogado do Legislativo, Luiz Carlos Taschetto, informou que a Comissão irá apresentar as suas justificativas ao magistrado e se for necessário fará todas as correções dentro da CPP que a justiça considerar importante. “ Esperamos resolver essas questões dentro da próxima semana,” disse o advogado.
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