Texto enviado por Paulo Roberto Silveira
portador de necessidades especiais
Onde eu fico sentando com os olhos tristes e o coroção apertado. Chego a ficar sufocado, com vontade de chorar, quando me lembro do passado, onde fui carregado nos braços, para poder ir a escola. Eu queria andar livremente, mas sou como um pássaro na gaiola, ele ainda tem a esperança de fugir, mas eu, não tenho forças para andar sem minha cadeira de rodas minhas pernas não possuem força nesse chão.
Mas meu coração, segue andando por muitas terras, espalhando a emoção peço a Deus, que nunca me flate palavras, nem inspiração, que eu tenha sempre força no pensamento e talento em minhas mãos para desabafar em meus poemas.
Todos nós temos um destino na vida, cadeira amiga, que me acolhe dá conforto, a este corpo cansado sem forças.
Este poema tem muita fé e talvez um dia consiga ficar em pé.
Sou um exemplo de vida.
Cadeira amiga, hoje eu estou preso em você e não encontro outra saída, fiel companheira e parceira de todas as horas é muito importante para min; Tenho muitos amigos que me alegram o coração. Deus, ao senhor faço um pedido em forma de oração: Fazei com que um dia eu consiga andar, com passos firmes, enquanto isso percorro meus caminhos, sem nunca andar sozinho, porque tenho minha cadeira amiga.
Paulo Roberto Silveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário