No dia 8, do corrente mês, a Prefeitura Municipal de Caçapava do Sul enviou à Câmara de Vereadores do Município um projeto de suplementação de 148 mil reais para o recolhimento do lixo. No entanto, devido à solicitação de novos dados referentes ao contrato e de pedidos de informação pelo Legislativo Municipal, essa aprovação ainda não foi concedida pela Câmara.
A Câmara de Vereadores ainda está analisando os pedidos de informação enviados pelo Executivo para ter um posicionamento e conhecimento a respeito do contrato. Posteriormente à realização desse estudo o projeto vai para votação.
Esse impasse pode gerar o encerramento da coleta de lixo no município, pois o contrato entre a Empresa de recolhimento e o Executivo Municipal vigorava até o dia 15 de dezembro. Devido ao atraso dessa questão, a cidade pode ficar sem um responsável pelo recolhimento do lixo, fato agravado ainda mais, tratando-se de fim de ano, época em que existe um acúmulo de resíduos, devido às festas de encerramento do ano.
Mensalmente, em Caçapava do Sul, são recolhidas 415 toneladas de lixo e são gastos R$ 32 mil para o recolhimento e R$ 54 mil para transporte por mês, totalizando mais de R$ 1 milhão por ano.
Desta forma, o Prefeito se pronunciou oficialmente na imprensa na manhã de terça-feira, para informar do impasse e disse que aguarda uma posição da Câmara sobre caso.
Já a Presidente da Câmara, Rosilda Freitas, disse também que a Câmara ainda não votou o projeto porque estava aguardando a documentação da Prefeitura, onde a segunda parte desses dados solicitados pelo Legislativo chegou em definitivo na terça-feira, dia 20, através do Secretário da Fazenda, Paulo Brito e também por considerar os valores muito altos, comparados com outros anos. Com isso, Rosilda informou que na quarta-feira, dia 21, irá se reunir com os vereadores para avaliar a documentação do executivo e não descarta realizar uma sessão extra para votar o projeto.
Esta não foi a primeira vez este ano que o recolhimento do lixo gerou polemica na cidade, a última foi a troca da empresa que presta este serviço, há cerca de 4 meses, onde a Prefeitura rompeu o contrato com a antiga empresa por não estar cumprindo rigorosamente as demandas do convênio e contratou uma nova firma que continua até hoje o serviço.
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