A Síndrome Mão-Pé-Boca (HFMD, sigla em inglês) é uma virose bastante contagiosa e tem gerado um sinal de alerta aos pais. Isso porque ela costuma atacar crianças de até cinco anos e provoca febre, dor de cabeça e falta de apetite. Além disso, a característica principal da doença é o desenvolvimento de muita coceira com bolhas pequenas nas mãos e nos pés.
Em Caçapava do Sul, quatro casos foram registrados em uma escola infantil no dia 22 de abril. As crianças apresentaram alguns sintomas da doença como febre, dor de garganta e bolhas nas mãos.
Segundo a enfermeira chefe do setor de Vigilância Epidemiológica, Sandra Bairros, as crianças que apresentaram os sintomas foram recomendadas a ficar em casa e não ir à escola durante sete dias.
A responsável pela escola infantil disse que também seguiu a recomendação da Secretaria de Saúde e uma equipe realizou a higienização em todos os ambientes da instituição, no dia 26 de abril.
No Rio Grande do Sul, pelo menos três municípios registraram surtos da Síndrome Mão-Pé-Boca, segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan: Piratini, com 80 casos; Capão do Cipó, com 28 casos e Santiago, com 12 casos.
Saiba mais
O que é: A Síndrome Mão-Pé-Boca é uma infecção viral contagiosa, causada por um Enterovirus e acomete principalmente crianças com até cinco anos.
Como se transmite: Pela via oral, através de contato direto com secreções de via respiratória (saliva); feridas que se formam nas mãos e pés; ou fecal, pelo contato com as fezes de pessoas infectadas.
Os sintomas: Geralmente inicia com febre, um ou dois dias depois surgem aftas dolorosas e gânglios aumentados no pescoço; e por último, bolhas nas mãos e nos pés.
O diagnóstico: É clínico, baseado nos sintomas, localização e aparência das lesões. Em alguns casos, os exames de fezes e a sorologia podem ajudar a identificar o tipo de vírus causador da infecção.
Como prevenir: Crianças e adultos que estiverem com os sintomas não devem frequentar ambientes públicos, como creches e escolas; lavar as mãos frequentemente com sabão e água; limpar e desinfetar superfícies tocadas com frequência e itens sujos, incluindo brinquedos; evitar contato próximo como beijar, abraçar ou compartilhar utensílios ou xícaras e procurar serviço de saúde para diagnóstico e orientações quanto ao tratamento e controle.
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