sexta-feira, 19 de junho de 2015

Após ocupação da Unipampa pró-reitora vem a Caçapava para ouvir estudantes

Fonte: gazeta de Caçapava

A pró-reitora de Planejamento Desenvolvimento e Avaliação, Vanessa Rabelo Dutra, esteve na Unipampa de Caçapava na tarde desta quinta-feira, dia 18, com o objetivo de ouvir as reivindicações dos alunos que seguem realizando protesto exigindo melhorias na Universidade.
A reunião começou por volta da 13h e se estendeu até às 16h, onde a pró-reitora teve a oportunidade de ouvir as exigências dos universitários.
Por vezes os ânimos ficaram exaltados, já que alguns alunos não concordam com o protesto.
Após a reunião, a pró-reitora se reuniu com a direção da Unipampa para decidir quais medidas serão tomadas.
Alunos do Pamgeo, Diretório Acadêmico do curso de Geologia da Universidade Federal do Pampa, de Caçapava do Sul, junto a alunos dos demais cursos da Unipampa, estão alojados dentro da universidade deste a última quarta-feira, dia 17.
O protesto, segundo Karina Nóbrega, do diretório acadêmico, é para reivindicar melhorias na Universidade e pedir mais espaço para que os alunos possam estudar e se manifestarem.
“Aqui na Unipampa a gente tem problemas sérios como programas de Bolsa destinadas aos alunos. A maior parte das evasões, que são muitas, são porque os estudantes não têm condições financeiras para darem continuidade aos estudos. E recentemente a Unipampa lançou um programa cultural oferecendo prêmios de R$60 mil. Tem dinheiro para premiar e não tem para ajudar alunos? Este foi o estopim”, disse Karina.
A estudante falou também que a falta de laboratórios suficientes para o estudo, de salas de aula que abrigue todos os alunos de maneira decente, a falta de espaço para estudar dentro da universidade e as más condições de cadeiras, pisos entre outros, também são motivos para a paralisação.
Desde a noite de quarta-feira não há aula na universidade por conta da ocupação, fato que gerou algumas discussões entre os próprios alunos, já que alguns se mostravam contrários à paralisação das aulas, e os funcionários também não têm tido acesso ao campus.
“Nós permitimos a entrada do pessoal que estava fazendo concurso e de alguns professores ou funcionários que precisavam retirar algum material, mas para dar aula não permitiremos a entrada. Alunos que são a favor da causa também podem entrar na universidade para se juntarem a nós”, completou um dos manifestantes.

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