Fonte: Marcelo Marques/farrapo.rs
Foto: Imprensa PF
De acordo com a Agência Brasil, até 50 pessoas suspeitas de fraudar processos de licenciamento ambiental no Rio Grande do Sul poderão ser indiciadas pelos crimes ambiental, de corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A expectativa é dos agentes da Polícia Federal (PF) que participaram da Operação Concutare, deflagrada na madrugada desta segunda-feira, dia 29.
A operação é resultado de investigações iniciadas em junho de 2012 para desmontar um suposto esquema fraudulento montado por servidores públicos, empresários e consultores que atuavam em órgãos de controle ambiental.
Segundo a PF, servidores das secretarias de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) concediam licenças ambientais e autorizações para exploração mineral em tempo recorde, sem levar em conta critérios técnicos e burocráticos. Em troca, recebiam quantias que podiam chegar a R$ 70 mil.
Entre os detidos estão os secretários de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Carlos Niedersberg, e de Porto Alegre, Luiz Fernando Záchia. Como o processo corre em segredo de Justiça, a PF não divulgou os nomes dos suspeitos. O suposto envolvimento de Niedersberg e Záchia tornou-se público após o governo estadual e a prefeitura de Porto Alegre confirmarem que os dois foram temporariamente afastados de seus cargos por serem citados no processo.
Entre os empresários suspeitos está Paulo Régis Mônego, do ramo da mineração de Caçapava do Sul. O advogado da indústria confirmou à reportagem do Portal Farrapo, que o empresário caçapavano foi levado para a Superintendência da Polícia Federal, em Porto Alegre.
O advogado disse ainda, por telefone, que sua empresa presta serviço à indústria na área do direito empresarial, porém, está trabalhando para constituir um advogado criminal para acompanhar o empresário.
Segundo o advogado da Mineração, até por volta das 19h de hoje (29), ele não teria tido acesso ao inquérito e não sabia quais são as acusações contra o empresário caçapavano e que seu futuro defensor poderá se manifestar sobre o caso nos próximos dias.
Além da prisão temporária de 18 pessoas, foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. As ordens judiciais foram cumpridas em Porto Alegre, Taquara, Canoas, Pelotas, Caxias do Sul, Caçapava do Sul, Santa Cruz do Sul, São Luiz Gonzaga, no Rio Grande do Sul, e em Florianópolis, Santa Catarina.
Foto: Imprensa PF
De acordo com a Agência Brasil, até 50 pessoas suspeitas de fraudar processos de licenciamento ambiental no Rio Grande do Sul poderão ser indiciadas pelos crimes ambiental, de corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A expectativa é dos agentes da Polícia Federal (PF) que participaram da Operação Concutare, deflagrada na madrugada desta segunda-feira, dia 29.
A operação é resultado de investigações iniciadas em junho de 2012 para desmontar um suposto esquema fraudulento montado por servidores públicos, empresários e consultores que atuavam em órgãos de controle ambiental.
Segundo a PF, servidores das secretarias de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) concediam licenças ambientais e autorizações para exploração mineral em tempo recorde, sem levar em conta critérios técnicos e burocráticos. Em troca, recebiam quantias que podiam chegar a R$ 70 mil.
Entre os detidos estão os secretários de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Carlos Niedersberg, e de Porto Alegre, Luiz Fernando Záchia. Como o processo corre em segredo de Justiça, a PF não divulgou os nomes dos suspeitos. O suposto envolvimento de Niedersberg e Záchia tornou-se público após o governo estadual e a prefeitura de Porto Alegre confirmarem que os dois foram temporariamente afastados de seus cargos por serem citados no processo.
Entre os empresários suspeitos está Paulo Régis Mônego, do ramo da mineração de Caçapava do Sul. O advogado da indústria confirmou à reportagem do Portal Farrapo, que o empresário caçapavano foi levado para a Superintendência da Polícia Federal, em Porto Alegre.
O advogado disse ainda, por telefone, que sua empresa presta serviço à indústria na área do direito empresarial, porém, está trabalhando para constituir um advogado criminal para acompanhar o empresário.
Segundo o advogado da Mineração, até por volta das 19h de hoje (29), ele não teria tido acesso ao inquérito e não sabia quais são as acusações contra o empresário caçapavano e que seu futuro defensor poderá se manifestar sobre o caso nos próximos dias.
Além da prisão temporária de 18 pessoas, foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. As ordens judiciais foram cumpridas em Porto Alegre, Taquara, Canoas, Pelotas, Caxias do Sul, Caçapava do Sul, Santa Cruz do Sul, São Luiz Gonzaga, no Rio Grande do Sul, e em Florianópolis, Santa Catarina.
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