quarta-feira, 14 de agosto de 2013

"Em Caçapava a APAE não fecha", afirma Prefeitura

Aconteceu na tarde desta quarta-feira, dia 14, uma caminhada organizada pela direção, professores, funcionários e alunos da Associação de Pais e Amigos dos Exepcionais (APAE), de Caçapava do Sul, em protesto a recente mudança estabelecida no Plano Nacional de Educação que trata da oferta de educação para pessoas com deficiência.
A caminhada foi realizada em todo o Brasil e em Caçapava reuniu cerca de 150 pessoas. Conforme a Federação das Apaes do Estado do Rio Grande do Sul, o Ministério da Educação quer acabar com as escolas especiais. A intenção do MEC é matricular todas as pessoas com necessidades especiais nas escolas públicas da rede regular de ensino até 2016.
Com esta mudança proposta pelo Governo Federal, as APAEs de todo o País não receberão mais subsidio financeiro da União. No caso de Caçapava este valor ultrapassa os R$ 60 mil por ano, que serve para manter a instituição junto com os valores repassados pela Prefeitura.
Após a caminhada, foi realizado uma audiência pública na Câmara de Vereadores para debater este fato. A Diretora da escola, Fátima Reck, comandou a reunião e explicou o objetivo desta caminhada. Na seqüência a professora Marilene Peres fez o uso da palavra em nome da diretoria da APAE, relatando a situação que pode ocorrer com a mudança no Plano e pedindo o apoio dos vereadores para intervirem junto aos seus Deputados Federais para mudar esta realidade, que é do Governo Federal parar de repassar os recursos para as APAEs.
No final, o Vice Prefeito de Caçapava do Sul, Ilson Tondo, que no ato estava representando o Prefeito Otomar Vivian, disse que o Município não vai deixar a APAE fechar, porque os valores que não serão mais repassados pela União, a Prefeitura vai assumir, aumentando o seu repasse mensal para a entidade. “ A Prefeitura vai assumir o que o Governo Federal deixará de cumprir, com isso, vamos manter a APAE que abriga atualmente cerca de 130 alunos”, disse Tondo, que foi aplaudido pela comunidade escolares no momento desta afirmação.
Atualmente a Prefeitura repassa também R$ 60 mil para a Associação, além de cerca de R$ 179 mil que são os encargos com a cedencia de professores e funcionários para a Escola Wantuil Miranda, mantenedora da APAE.

Participaram também da audiência, Secretários Municipais, Vereadores e toda a comunidade escolar da entidade, que está mobilizada contra esta medida na mudança do Plano Nacional de Educação.

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