Nesta semana, a Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores, emitiu um relatório na sessão da Câmara desta segunda-feira, dia 19, sobre as condições dos ESFs (Estratégia da Saúde da Família), antigos PSFs, de Caçapava do Sul e falando sobre a nomeação das novas agentes comunitárias de saúde após a fiscalização da Comissão.
O levantamento foi feito pela Presidente da Comissão, vereadora Rosilda Freitas e pela relatora, Vereadora Rosane Abdala. As parlamentares constataram e estão fazendo um alerta para o município, sobre as condições de vários ESFs, como o posto da Vila Santa Rita, onde o médico está de férias e faltam servidores especializados, o posto da Vila Henriques que está fechado para reforma, mas a obra está atrasada, o ESF da Vila Sul que está fechado também para reforma, o posto da Promorar que a pouco tempo estava sem médico mas após a aprovação de uma contratação feita pela Câmara, o médico já deve estar trabalhando, mas ainda faltam servidores. Com isso, na opinião das vereadoras o único ESF que está funcionando normalmente é o do Bairro Floresta.
Com todos esses problemas, a policlínica acaba ficando sobrecarregada e as consultas, exames e outras demandas acabam ficando muito demoradas.
Outro ponto mencionado pela Comissão, é que na maioria dos Postos o trabalho das agentes comunitárias de saúde estava defasado porque a Prefeitura não havia nomeado ainda as agentes aprovadas no último concurso público. Desta forma, segunda a Presidente, após a denuncia da Câmara no dia 12 de março, o executivo resolveu nomear oficialmente as agentes comunitárias de saúde, conforme edital publicado no dia 14 de março. “ Estamos preocupadas com várias demandas da saúde, mas aliviadas porque o nosso trabalho nos postos agilizou a nomeação das agentes, onde cada uma deve atender cerca de 250 famílias e o ESF mais de mil”, disse Rosilda.
Este relatório deve servir também para agilizar o processo de reforma dos postos, principalmente na Vila Henriques e Vila Sul. “ Após estas reformas esperamos que os ESFs disponibilizem todos os profissionais necessários, como médico 40 horas, 5 agentes comunitárias de saúde, médico pediatra, enfermeiros, técnicos em enfermagem e outras demandas obrigatórias para o município receber recursos do governo federal”, disse a relatora Rosan Abdala.
A Comissão deve ainda esta semana fazer novas visitas aos postos e acompanhar as obras de reforma de perto, principalmente nos locais onde o trabalho está atrasado, porque segundo as parlamentares, a comunidade sofre muito quando os postos não funcionam como se deve.
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