quarta-feira, 27 de março de 2019

Vereadores participam de audiência com MP sobre as cirurgias de traumatologia

Na tarde desta terça-feira, dia 26, os Vereadores Mariano Teixeira e Marquinhos Vivian participaram de uma audiência com o Promotor de Justiça da comarca de Caçapava do Sul, Diogo Taborda, para atualizar o Ministério Público sobre as demandas de cirurgias de traumatologia dos pacientes de Caçapava do Sul, cujo a fila de espera ultrapassa quase três anos, principalmente as de alta complexidade.

Em 2018, os vereadores organizaram cinco reuniões com os pacientes que estão aguardando atendimento, a Secretaria de Saúde e o Promotor, para ajustar um calendário dessas cirurgias utilizando o consórcio intermunicipal de saúde, com os recursos que a Câmara aprovou no Orçamento do Município através de emenda, sancionada pelo Prefeito. Essas cirurgias pelo consórcio seriam paralelas com as do SUS, para tentar agilizar o processo e diminuir a fila, que na época eram mais de 25 pessoas.

Como a execução dessas cirurgias não andou conforme o esperado e sem um cronograma da Saúde, os vereadores procuraram o Promotor nesta terça-feira para encerrar este processo de reuniões e solicitar que o MP faça os encaminhamentos necessários para cobrar a realização desses procedimentos. " Nós colocamos os recursos no orçamento para fazerem as cirurgias, mas o município não cumpriu com os cronogramas estabelecidos nas reuniões que fizemos, com isso, a saída para muitos desses casos será infelizmente a judicialização dos casos, principalmente as cirurgias de prótese no quadril, que são as mais complicadas. Lembramos que o gestor do SUS no Município é a Prefeitura", disse o Vereador Marquinhos Vivian.

O Promotor informou que vai aguardar um planejamento da saúde sobre esses casos e se não tiver sucesso as pessoas poderão procurar os seus direitos, tanto acionando judicialmente, como de forma administrativa junto a Secretaria de Saúde.
" Nós fizemos a nossa parte colocando recursos no orçamento, realizamos cinco reuniões com todo mundo para chegar em um acordo, mas infelizmente o Município não conseguiu atender o que era esperado e acordado com os pacientes quanto ao número de cirurgias, com isso, o MP deve tomar as providências cabíveis. Mas vamos continuar acompanhando e sempre cobrando uma solução para as pessoas", finalizou Mariano Teixeira

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