A
sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira, 9 de julho, ficou lotada.
Funcionários Públicos e Professores Municipais foram ao plenário para
pressionar contra a aprovação do projeto da Prefeitura de R$ 2 milhões. O
objetivo do projeto é realizar melhorias em ruas centrais.
Conforme
ofício, o Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais justifica a posição
porque é contra a redução de rubricas da folha de pessoal. Também porque a
categoria aceitou os 4,17% e não os mais de 6% que foi o indexador, além do
vale refeição que seria reajustado em maio deste ano, mas que até agora não se
concretizou.
De acordo com
o ofício do Sindicato dos Professores Municipais, a categoria não concorda com
o projeto por temer que faltem recursos para atender as demandas da classe.
Salienta também que a categoria não recebeu o piso nacional na integralidade de
2017 e se preocupa quanto ao pagamento do 13º do funcionalismo, devido à instabilidade
financeira que assola o país.
Em
virtude da pressão dos servidores que lotaram as galerias do plenário, os
vereadores resolveram adiar a votação do projeto, através de um pedido de
vistas do Líder do Governo, Vereador Paulo Pereira.
Além
disso, os vereadores no plenário condicionaram a aprovação do projeto ao
atendimento de algumas reivindicações das categorias, principalmente o vale
alimentação, que segundo os funcionários foi acertado para maio deste ano uma
reposição, mas até o momento não foi repassado.
No
final, os dois Sindicatos discutiram os próximos passos das categorias, já que,
segundo eles, se está sobrando dotação na folha o justo seria pagar o que está
faltando para o Piso do Magistério referente a 2017 e parte de 2018, e os
funcionários querem o aumento no vale para compensar o reajuste abaixo da inflação
deste ano.
A
princípio, está programada uma nova votação para a próxima terça-feira, 16.
A
Secretaria da Fazenda divulgou um vídeo na semana passada informando que não faltará
recursos para o pagamento da folha do funcionalismo.
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