terça-feira, 6 de setembro de 2011

Atraso no repasse mobiliza entidades


Nesta segunda-feira, dia 05, algumas entidades de Caçapava do Sul que estão com o seu repasse da Prefeitura em atraso ou ainda não receberam nada este ano, estiveram reunidas com os vereadores para solicitarem ajuda do Legislativo no sentido de receberem nem que seja uma parte dos recursos aprovados no orçamento deste ano e também dos valores extras que foram aprovados pela Câmara no inicio do ano, após um acordo entre a Câmara e a Prefeitura.
Participaram da reunião, a Presidente da APAE Rosane Abdala, da Banda Municipal Cyro Carlos de Melo, Fátima Jeovane Nunes, representantes da Liga Feminina de Combate ao Câncer, do Lar do Idoso Rosinha Borges, da ASCAI e do Coral Municipal Caçapavano. Durante a reunião a Presidente da Câmara, Rosilda Freitas solicitou uma audiência com o Prefeito para debaterem o caso.
Os valores que as entidades reivindicam são além dos disponibilizados no orçamento, outros assegurados em um projeto de lei que foi aprovado em março deste ano, colocando mais recursos ainda para as entidades, através de um acordo do Legislativo com o Executivo, no qual foi assinado pelo Prefeito.
Durante o encontro ficou constatado que o caso mais grave é o da APAE, porque a folha de pagamento da instituição é alta e a despesa é muito grande para manter a estrutura necessária que dependem os alunos portadores de necessidades especiais.
Se este caso não for resolvido o mais rápido possível, as entidades devem entrar na justiça para tentar receberem os recursos já destinados, comprovando a necessidade do dinheiro para manter ativa as instituições sem fins lucrativos.
“ As entidades não conseguem sobreviver sem os recursos disponibilizados no orçamento, com isso, estamos pedindo socorro ao poder público para não fecharmos as entidades”, disse a Presidente da APAE, Rosane Abdala.
Já a representante da Liga Feminina de Combate ao Câncer, disse que a Liga gasta cerca de R$ 1 mil por mês de farmácia com os medicamos para os pacientes, e esta conta está sendo paga pela ajuda da iniciativa privada.
As entidades utilizaram a tribuna livre da Câmara durante a sessão desta segunda-feira, onde voltaram a solicitar ajuda do Legislativo neste caso.

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